quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Rui Ramos, Burckhardt e a chave Loff






Este senhor gostava da  História como uma literatura imaginativa e como um esquema do todo ( Gesamtschilderung), mas isso não o impediu  de ser, ainda hoje é, uma inspiração sobre os hexâmetros de Navagero ou as façanhas políticas  dos Este de Ferrara.
Rui Ramos  tentou imaginar, esquematizar. Não pode. Não tem permissão. Proponho então a chave Loff, que explica a verdadeira visão da História - a das televisões, da TSF, dos jornais e de alguns ( nem todos) blogues de esquerda. Por exemplo:

Salazar: ditador  fascista
Fidel: Líder histórico.

ou

Comunismo: uma generosa utopia por vezes com erros
Capitalismo: a barbárie.

Por outro lado,  Claudio Torres  diz  há muito tempo  que nunca houve invasão islâmica da Península.  Os mouros foram convidados ( e desconvidados, presumo, depois  de Poitiers) porque os reis visigóticos não se entendiam e os bárbaros foram os porcos cristãos ocidentais que os expulsaram. Claro está que mete o Iraque  e o Grande Satã americano ao barulho,  numa exemplar demonstração daquilo para que serve o revisionismo.
A direita  historiadora alguma vez mexeu uma palha contra  esta  ( e outras)  cretinices? Não, porque é preguiçosa. Bons tempos os da Futuro Presente ( o número sobre Margaret Mead é de chupeta) , animada por Jaime Nogueira Pinto, Borges de Macedo etc.
Ficamos assim.




Ou assim, sobre Loff e os que os citam, acoitando os métodos:

" 3º passo – a concluir, como eu era, hipoteticamente (o que, aliás, é falso!), contra as relações sexuais com maiores de 16 anos, vai de meter ao barulho a Fox TV, a invasão do Iraque e a destruição à marretada de carros franceses…  


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